segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O final das contas

Tivemos, semana passada, uma importante conversa com Rafael Barmak (aluno - provavelmente já formado - de engenharia de controle e automação daqui da PUC), que muito nos ajudou no esclarecimento de dúvidas e resolução de problemas relacionados a aspectos técnicos de nosso produto.

Inicialmente, pensava-se que para se fazer o movimento dos olhos precisaria-se de um computador. O sensor de presença tem um raio muito aberto, logo, colocar três sensores lado a lado não resolveria o problema, pois todos detectariam a mesma coisa.

No entanto, conversando com Barmak, descobrimos que existe, na verdade, uma extensa gama de soluções para o nosso projeto, pois existem diversos sensores de presença. Rafael nos recomendou o ultra-som ou PIR ("Passive infrared sensor") para o lado externo. O primeiro contém um emissor e receptor de ultra-som, como um morcego. O PIR anuncia apenas se há ou não algo ou alguém, é mais simples de se programar.

Poderíamos utilizar, por exemplo, três posições para o olho, com três sensores ultra-sônicos para detecção. Ao interceptar a trajetória do ultra-som em determinado ponto, o personagem ficaria olhando na direção do mesmo até que outra trajetória seja interceptada. As posições para os olhos e sensores seriam as seguintes: no centro do personagem, 60 graus à direita e 60 graus à esquerda.

Conversando com o engenheiro, descobrimos também que o projeto todo poderia ser feito utilizando-se, ao invés de um computador, uma placa Arduino.

Os motores utilizados, tanto para o movimento dos olhos quanto para o da boca - a qual abre e fecha como portas de um shopping inclinadas 90 graus - seriam motores Servo, os quais gerariam um pulso para que os olhos parassem em determinadas posições. Para a boca, seriam usados um ou dois motores Servo para o abrir e fechar. Todo o sistema pode ser alimentado por um carregador muito pequeno, como de celular, ou por uma bateria grande de moto ou um "no break".

Os motores seriam controlados pelo Arduino através de dois transistores. Um transistor é como uma chave: quando aberto, permite que se alimente o Servo com uma energia maior.

Rafael também recomendou que usássemos um LED vermelho ao fundo da boca para, ao abrir, deixar o local onde o usuário jogaria sua bituca bem iluminado.

Abaixo mostramos, finalmente, a arte final do poderosíssimo "Casal Bituqueira" e o desenho técnico do exterior do produto.



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