domingo, 19 de setembro de 2010

Harpa Laser

Este é um dos vários trabalhos interessantíssimos expostos no Museu de Ciência e Tecnologia da PUC-RS, museu este que já tive o grande prazer de visitar há alguns bons anos atrás.
Trata-se, como diz o próprio título, de uma harpa cujas "cordas" são, na verdade, feixes de raio laser vermelho, invisíveis a olho nu. Quando algum dos raios é interceptado - mesmo que muito brevemente -, a harpa produz sons, o som a se ouvir dependendo do raio escolhido. Parece ser um sistema bastante simples, binário, básico: se o raio chega em seu destino, nada acontece; se ele não chega, a informação é enviada ao sistema e o som é tocado.


Harpa Laser da PUC-RS sendo utilizada

Refletindo sobre tal experimento, pensei que talvez seria mais interessante se os raios fossem visíveis, e que talvez tal ideia pudesse ser expandida para outros instrumentos. Por exemplo, por que não um único feixe de laser, curto, acoplado a um kit de bateria, o qual produziria um determinado som quando atravessado por uma baqueta - digamos, o som de um prato de ataque? A dinâmica deste som poderia até depender da velocidade com a qual a baqueta passa, poderia ser algo bastante interessante.

Pesquisando mais, descobri que existem artistas que, de fato, utilizam a harpa laser de forma profissional, para grandes performances. Não como era a harpa da PUC-RS, mas, como eu imaginava, com raios visíveis, e maiores também - não restritos a uma harpa, mas com disposição semelhante a uma.



Indo mais além, poderia acontecer também da interceptação dos lasers reproduzir não só sons, mas imagens também, deixando o espetáculo ainda mais incrível.

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